domingo, 24 de maio de 2015

Síndrome de Rapunzel.


Tenho travado lutas homéricas com o raso e o profundo das relações humanas ( seja de amizade, de amor, parental ou de outra instância...) e seus sentimentos voláteis. Vivi muito tempo numa torre, tipo a de Rapunzel, onde as minhas tranças só eram jogadas aos que realmente valessem a pena e tivessem compatibilidade com as minhas crenças, personalidade e estilo de vida... Acontece que o mundo está longe de ser um conto de fadas e diante deste fato, optei em sair da torre, derrubá-la inteirinha.... Destruir pra reconstruir com uma nova perspectiva, um olhar real do meu e do outro, do meu mundo e de outros mundos, sem que com isso perdesse minha essência, sensibilidade, força, mesmo sendo frágil! Andei, percorri caminhos, estradas bem distintas e diferentes dos meus sonhos, das minhas escolhas mais íntimas... Aprendi coisas, desaprendi também, vi contextos de vida surreais, tudo tão complexo e confuso que me fez refletir a cerca de situações inusitadas. Essa busca, este percurso me acrescentaram e preencheram muitas lacunas que para mim pareciam completas, mas não... Sempre existem vazios ansiando por rios de completude. E assim me dei conta de que:
Eu sou única, mas guardo pedaços de tudo e do todo que passaram por mim.
Minha história só está começando.
Todo dia, tudo se renova !
As relações podem ser líquidas e vazias, você não!
Pessoas reagem a situações de acordo a sua história de vida.
Os mergulhos mais profundos sempre são os melhores.
O riso cabe em todo lugar!
Não descarte pessoas! As coisas descartáveis são as que mais te surpreendem, isso deve servir para pessoas também!
Camuflar sentimento é perda de tempo.
O tempo te fará falta um dia!
Amor que se doa é o melhor tipo de amor.
Cuidado nunca é demais.
O vazio quando põe a cabeça no travesseiro não é dele, é seu!
Você é completo , o outro só chega para transbordar... Se ele for, você continuará completo!
Nunca se limite, você está em plena amplidão.
A arrogância destrói até o melhor ser humano. 
Seja leve!
Pra terminar, uma que sempre me acompanhou, mas agora está potencializada: Intensidade nas emoções tocadas ou abstratas, no amor, na dor, no abraço, no toque, no observar a paisagem, no sentir a música, no perceber o outro, no se dar conta que ao seu redor há uma imensidade de coisas precisando apenas do seu olhar ou de algo a mais para construir mais um pedaço da história! Lady Dan

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