Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Frida Kahlo
"Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade."
Frida Kahlo
domingo, 24 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Parábola dos 2 Cachorros
Um índio disse certa vez a um indivíduo que se achava civilizado:
"Dentro de cada um de nós existem dois cachorros que discutem o
tempo todo e exercem importante papel em nossa vida: um deles se
chama raiva e o outro, compaixão". Intrigado, o indivíduo se
aproximou do índio e perguntou: - amigo índio, qual dos dois é o
mais forte e capaz de ganhar a briga? É muito simples, afirmou o
índio: aquele que eu alimento.
(Autor desconhecido)
"Dentro de cada um de nós existem dois cachorros que discutem o
tempo todo e exercem importante papel em nossa vida: um deles se
chama raiva e o outro, compaixão". Intrigado, o indivíduo se
aproximou do índio e perguntou: - amigo índio, qual dos dois é o
mais forte e capaz de ganhar a briga? É muito simples, afirmou o
índio: aquele que eu alimento.
(Autor desconhecido)
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Apanhador de Sonhos. Minha próxima tattoo...
FILTRO DOS SONHOS O Filtro dos Sonhos é uma mandala de cura de origem nativa Norte-americana. O tempo dos sonhos é influenciado por boas e más energias. A função do filtro dos sonhos é afastar as energias intrusas e incorretas, que presss na teia, dissipam-se com os primeiros raios de sol.O aro do filtro é à roda da vida, e a teia que tecemos são nossos sonhos. Não somente os sonhos que temos quando em contato com o tempo dos sonhos de nossa alma, é o mundo de energia em movimento com o qual lidamos no nosso dia-a-dia. O centro da teia é vazio, o Espírito criador, o grande mistério.
sábado, 16 de abril de 2011
Depois de ter você
Pra que querer saber
Que horas são?
Se é noite ou faz calor
Se estamos no verão
Se o sol virá ou não
Ou pra que é que serve
Uma canção como esta?
Depois de ter você
Poetas para quê?
Os deuses, as dúvidas
Pra que amendoeiras pelas ruas?
Pra que servem as ruas?
Depois de ter você...
Pra que querer saber
Que horas são?
Se é noite ou faz calor
Se estamos no verão
Se o sol virá ou não
Ou pra que é que serve
Uma canção como esta?
Depois de ter você
Poetas para quê?
Os deuses, as dúvidas
Pra que amendoeiras pelas ruas?
Pra que servem as ruas?
Depois de ter você...
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Todo mundo já esteve apaixonado e foi abandonado, e todo mundo já teve alguém que amou de verdade e que não foi capaz de amar. E isso é dor e é sofrimento, e é dessas coisas que eu falo quando canto, preciso acreditar nas palavras senão não consigo cantar. E lá estou eu expondo a minha alma, meus sentimentos, tudo o que tenho por dentro, e se olho a platéia e eles não estão entendendo, é como um soco na cara. ~ Frase de Janis Joplin
quarta-feira, 13 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Drão!
O amor da gente
É como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar nalgum lugar
Ressuscitar no chão
Nossa semeadura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Dura caminhada
Pela estrada escura...
Drão!
Não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Estende-se infinito
Imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Cama de tatame
Pela vida afora
Drão!
Os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há de haver mais compaixão
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre, nasce trigo
Vive, morre pão
drão!
drão!
O amor da gente
É como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar nalgum lugar
Ressuscitar no chão
Nossa semeadura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Dura caminhada
Pela estrada escura...
Drão!
Não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Estende-se infinito
Imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Cama de tatame
Pela vida afora
Drão!
Os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há de haver mais compaixão
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre, nasce trigo
Vive, morre pão
drão!
drão!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
O que é ser elegante?
Um amigo cumprimentou-me dizendo que eu estava elegante feito um “lord” cubano. Bem, quem me conhece sabe que sempre uso chapéu, e aprecio mesmo um bom charuto da ilha de Fidel. Mas, será que isso faz de mim um sujeito elegante? Costumam serem chamadas de elegantes as pessoas que tratam bem da sua aparência: unhas limpas e cortadas, cabelos bem tratados (no caso dos homens, também uma barba bem feita), vestir-se com esmero, com roupas limpas e asseadas. Se essa pessoa tiver condições econômicas para roupas mais caras, com melhor corte, a elegância evidencia-se. Ora, existem até cursos e escolas onde se ensinam como vestir-se, o que vestir em qual ocasião, regras de etiqueta, etc. Mas, o fundamental, e cada vez mais ausente, é a elegância no comportamento. Pois, o comportamento elegante e gentil está além do aprendizado, da instrução, do saber usar o talher correto, ou qual a meia que combine com o sapato. É uma questão de educação e vai além do dizer “obrigado”, o que já seria uma grande coisa nos nossos dias. A verdadeira elegância manifesta-se sempre, em qualquer momento, não somente nas poses para as colunas sociais. O verdadeiro elegante nem ao menos precisa estar vestido com a roupa da moda ou com “isto” combinando com “aquilo”.
É elegante o que escuta mais do que fala; que nunca passa adiante uma fofoca maledicente; que, mesmo sendo hierarquicamente superior ou esteja investido de algum poder, nunca é arrogante ou prepotente. O verdadeiro elegante é sempre cordial, tem um aperto de mão firme, olho no olho com sinceridade; é sempre pontual em seus compromissos, cumpre o que promete e dentro do prazo estipulado; é aquele que é sempre sincero sem ser rude, tem gestos de carinho e gentileza, sem esperar retribuição. É solidário e gentil silenciosamente e sem afetação. Quando alcança vitória, alegra-se sem se vangloriar; quando perdoa, não tem segundas intenções, não impõe regras ao perdão; quando faz caridade, não faz alarde. Ser elegante, enfim, é algo que se é, e não que se tem. Está muito além da etiqueta, é um comportamento onde os gestos são educados e naturais e nunca decorados ou ensaiados. O elegante não é falso, pois elegância está no caráter. E caráter não se dissimula. Ao menos, não sempre. ( Gerson Colombo)
É elegante o que escuta mais do que fala; que nunca passa adiante uma fofoca maledicente; que, mesmo sendo hierarquicamente superior ou esteja investido de algum poder, nunca é arrogante ou prepotente. O verdadeiro elegante é sempre cordial, tem um aperto de mão firme, olho no olho com sinceridade; é sempre pontual em seus compromissos, cumpre o que promete e dentro do prazo estipulado; é aquele que é sempre sincero sem ser rude, tem gestos de carinho e gentileza, sem esperar retribuição. É solidário e gentil silenciosamente e sem afetação. Quando alcança vitória, alegra-se sem se vangloriar; quando perdoa, não tem segundas intenções, não impõe regras ao perdão; quando faz caridade, não faz alarde. Ser elegante, enfim, é algo que se é, e não que se tem. Está muito além da etiqueta, é um comportamento onde os gestos são educados e naturais e nunca decorados ou ensaiados. O elegante não é falso, pois elegância está no caráter. E caráter não se dissimula. Ao menos, não sempre. ( Gerson Colombo)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Amor,meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções como as paixões
E as palavras
Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me venha sem saber
Se sou fogo ou se sou agua
Amor,meu grande amor
Me chegue assim bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir o que não sente
Que tudo que ofereço
É meu calor,meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
Amor,meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira
Enquanto me tiver
Que eu seja a ultima e a primeira
E quando eu te encontrar,meu grande amor
Me reconheça
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções como as paixões
E as palavras
Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me venha sem saber
Se sou fogo ou se sou agua
Amor,meu grande amor
Me chegue assim bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir o que não sente
Que tudo que ofereço
É meu calor,meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
Amor,meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira
Enquanto me tiver
Que eu seja a ultima e a primeira
E quando eu te encontrar,meu grande amor
Me reconheça
Se eu pudesse escolher alguém que representasse os meus sentimentos de hoje, esse alguém seria Paulo Leminski.
Parem,eu confesso,sou poeta. Cada manhã que nasce me nasce uma rosa na face. Parem,eu confesso,sou poeta. Só meu amor é meu deus,eu sou ou seu profeta
Haja Hoje para tanto Ontem
A maldição de pensar fez suas vítimas: em minha geração, vi muitos poetas se transformarem em críticos, teóricos, professores de literatura
Aqui dentro, duas obsessões me perseguem (que eu saiba): a fixação doentia na idéia de inovação e a (não menos doentia) angústia à comunicação, como se percebe logo, duas tendências irreconciliáveis
Aqui nessa pedra, alguém sentou para olhar o mar O mar não parou para ser olhado Foi mar pra tudo que é lado
Isso de querer ser exatamente o que a gente é, ainda vai nos levar além
Me diverte pensar que, em vários momentos, estou brigando comigo mesmo
No fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto
Nunca cometo o mesmo erro duas vezes já cometo duas três quatro cinco seis até esse erro aprender que só o erro tem vez
Tudo dança hospedado numa casa em mudança
O mais fundo está sempre na superfície
E pra completar ...uma música dolorida. Aiiiiiiiiii!!
Um homem com uma dor
é muito mais elegante
caminha assim de lado
como se chegando atrasado
andasse mais adiante
carrega o peso da dor
como se portasse medalhas
uma coroa um milhão de dólares
ou coisa que os valha
ópios édens analgésicos
não me toquem nessa dor
ela é tudo que me sobra
sofrer, vai ser minha última obra
Haja Hoje para tanto Ontem
A maldição de pensar fez suas vítimas: em minha geração, vi muitos poetas se transformarem em críticos, teóricos, professores de literatura
Aqui dentro, duas obsessões me perseguem (que eu saiba): a fixação doentia na idéia de inovação e a (não menos doentia) angústia à comunicação, como se percebe logo, duas tendências irreconciliáveis
Aqui nessa pedra, alguém sentou para olhar o mar O mar não parou para ser olhado Foi mar pra tudo que é lado
Isso de querer ser exatamente o que a gente é, ainda vai nos levar além
Me diverte pensar que, em vários momentos, estou brigando comigo mesmo
No fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto
Nunca cometo o mesmo erro duas vezes já cometo duas três quatro cinco seis até esse erro aprender que só o erro tem vez
Tudo dança hospedado numa casa em mudança
O mais fundo está sempre na superfície
E pra completar ...uma música dolorida. Aiiiiiiiiii!!
Um homem com uma dor
é muito mais elegante
caminha assim de lado
como se chegando atrasado
andasse mais adiante
carrega o peso da dor
como se portasse medalhas
uma coroa um milhão de dólares
ou coisa que os valha
ópios édens analgésicos
não me toquem nessa dor
ela é tudo que me sobra
sofrer, vai ser minha última obra
Tá topando uma dieta?? Então vamos começar a do chá.
DIETA DO CHÁ
Lasanha... chá comigo
Salada... chá pra lá
Picanha... chá comigo
Carne de soja... chá pra lá
Rabada... chá comigo
Peixe grelhado... chá pra lá
Feijoada... chá comigo
Sopinha... chá pra lá
Cerveja.... chá comigo
Chazinho... chá pra lá
Açúcar... chá comigo
Adoçante... chá pra lá
Buteco... chá comigo
Academia... chá pra lá
Rodízio... chá comigo
Spa... chá pra lá
Lasanha... chá comigo
Salada... chá pra lá
Picanha... chá comigo
Carne de soja... chá pra lá
Rabada... chá comigo
Peixe grelhado... chá pra lá
Feijoada... chá comigo
Sopinha... chá pra lá
Cerveja.... chá comigo
Chazinho... chá pra lá
Açúcar... chá comigo
Adoçante... chá pra lá
Buteco... chá comigo
Academia... chá pra lá
Rodízio... chá comigo
Spa... chá pra lá
"VOCÊ NASCE SEM PEDIR E MORRE SEM QUERER.
ENTÃO APROVEITA O INTERVALO." chá comigo.....
ENTÃO APROVEITA O INTERVALO." chá comigo.....
terça-feira, 5 de abril de 2011
""Regionalizando o sentimento""
Se lembra da fogueira
Se lembra dos balões
Se lembra dos luares dos sertões
A roupa no varal, feriado nacional
E as estrelas salpicadas nas canções
Se lembra quando toda modinha falava de amor
pois nunca mais cantei, oh maninha
Depois que ele chegou
Se lembra da jaqueira
A fruta no capim
Dos sonhos que você contou pra mim
Os passos no porão, lembra da assombração
E das almas com perfume de jasmim
Se lembra do jardim, oh maninha
Coberto de flor
Pois hoje só dá erva daninha
No chão que ele pisou
Se lembra do futuro
Que a gente combinou
Eu era tão criança e ainda sou
Querendo acreditar que o dia vai raiar
Só porque uma cantiga anunciou
Mas não me deixe assim, tão sozinha
A me torturar
Que um dia ele vai embora, maninha
Prá nunca mais voltar...
Se lembra dos balões
Se lembra dos luares dos sertões
A roupa no varal, feriado nacional
E as estrelas salpicadas nas canções
Se lembra quando toda modinha falava de amor
pois nunca mais cantei, oh maninha
Depois que ele chegou
Se lembra da jaqueira
A fruta no capim
Dos sonhos que você contou pra mim
Os passos no porão, lembra da assombração
E das almas com perfume de jasmim
Se lembra do jardim, oh maninha
Coberto de flor
Pois hoje só dá erva daninha
No chão que ele pisou
Se lembra do futuro
Que a gente combinou
Eu era tão criança e ainda sou
Querendo acreditar que o dia vai raiar
Só porque uma cantiga anunciou
Mas não me deixe assim, tão sozinha
A me torturar
Que um dia ele vai embora, maninha
Prá nunca mais voltar...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Por vezes me sinto criada para vencer, estimulada na ânsia constante de subir, subir, subir....agradar a tudo e a todos. Educaram-me para dizer sim, obrigada, tudo bem, tudo certo, concordo, pode ser assim, claro. Mas e eu, o meu eu topa ser o sustentáculo do mundo, ser o que todos esperam que eu seja, ser um exemplo, corresponder a tudo que um dia disseram que era correto, justo, justo para quem???? Se um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão, por que as minhas pareciam amaciar os passos dos anjos?
Vou chamar todos de anjos, mesmo aqueles que tem chifres e pintam e bordam com a inocência do mundo, afinal as façanhas do mal, nos elevam! Nos elevam? Nos elevam. Ponto!
Hoje escutei de alguém: - perdoar 70 vezes 7, dar a face a um tapa, mesmo que seja da bruxa do 79 e se possível dê a outra face também, na terceira virada e dor diminui, fica quase indolor.
Eu, na minha diplomatica vida de segundo sexo, há quem acredite no terceiro, mas para mim nada passa de dois, tudo morre em par e vive em par, para viver em paz, penso que a instabilidade, a insustentabilidade do ser começa no número 3. As opções pairam no sim e no não, no quero ou não quero, se entrar um talvez, forma-se o terceiro que fatalmente levará aos dois primeiros. Então o 3 bagunça, pra simplificar, por que comer 3 fatias de pão, se 2 me serviriam tão deliciosamente igual?
Só por isso, hoje e talvez amanhã, eu diga não, cansei de dizer sim e de comer metade do pão.
Vou chamar todos de anjos, mesmo aqueles que tem chifres e pintam e bordam com a inocência do mundo, afinal as façanhas do mal, nos elevam! Nos elevam? Nos elevam. Ponto!
Hoje escutei de alguém: - perdoar 70 vezes 7, dar a face a um tapa, mesmo que seja da bruxa do 79 e se possível dê a outra face também, na terceira virada e dor diminui, fica quase indolor.
Eu, na minha diplomatica vida de segundo sexo, há quem acredite no terceiro, mas para mim nada passa de dois, tudo morre em par e vive em par, para viver em paz, penso que a instabilidade, a insustentabilidade do ser começa no número 3. As opções pairam no sim e no não, no quero ou não quero, se entrar um talvez, forma-se o terceiro que fatalmente levará aos dois primeiros. Então o 3 bagunça, pra simplificar, por que comer 3 fatias de pão, se 2 me serviriam tão deliciosamente igual?
Só por isso, hoje e talvez amanhã, eu diga não, cansei de dizer sim e de comer metade do pão.
Florbela Espanca
Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina, fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um deus: princípio e fim!...
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina, fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um deus: princípio e fim!...
Não provoque, é cor de rosa-choque!
Convém não facilitar com os bons, convém não provocar os puros. Há no ser humano, e ainda nos melhores, uma série de ferocidades adormecidas. O importante é não acordá-las.
Nelson Rodrigues
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Vivemos numa era em que se tornou lugar comum dizer que não tem tempo e que está na correria. É ou não é verdade? Pense quantas vezes você...