segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só
Por que esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo

sábado, 6 de agosto de 2016

Vanessa Da Mata - Nao me deixe só




Vi o meu sentido confundido, iluminado
Vi o sol enluarar, quando viu você
Vi a tarde inteira, a Sexta-feira, o feriado
Esperando o amor chegar e trazer você

Você chegou querendo
Tudo que o tempo não te deu
E que levou de você
Sem saber que você já sou eu

Agora não entendo
O meu relógio, o amor tirou
Mas sei que o meu coração
Tá batendo mais forte porque você chegou!
Vander Lee





quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Apanhador de desperdícios




Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que as dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor os meus silêncios.

terça-feira, 21 de junho de 2016



Mestre das palavras e sentimentos

A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
Osho

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Delícias maduras
Maturidade acalma. Traz sossego. Nos livra de melindres. Gente madura olha nos olhos. Não faz chantagem emocional nem sufoca com suas carências. Gente madura compreende, não cria caso, não age pra atingir nem faz uso de indiretas. Aliás ser maduro é ser direto, objetivo. É respeitar a opinião alheia pois quer que a sua também seja respeitada. É aprender com os erros, ao invés de paralisar com eles.
É ouvir mais do que fala e escutar com atenção, pois é assim que procede o aprendizado. Gente madura ri de si mesma pois sabe que o sorriso é a chave para muitas portas que a vida nos apresenta. Sabe que o bom humor é chique, que gente feliz brilha, sem precisar de Sol. E sabe também que alegria de verdade não se forja, se exercita com as próprias dificuldades da vida.
Gente madura sabe o que é ser feliz. Anda devagar, por que já teve pressa e percebeu que ela não é só inimiga da perfeição. Gente madura sabe que a pressa faz passar despercebido o que realmente nos ilumina o coração.
Erick Tozzo

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Meu menino!




Dolo eventual

Gosto de iniciar e finalizar ciclos com textos... A sensação que tenho é que os registros doídos ou não, são uma forma de eternizar esses momentos. Não para que fiquem presentes, mas para que se tornem boas lembranças, exatamente no tempo passado!
Sempre me questionei sobre o dolo eventual, quando o agente, mesmo sem querer efetivamente o resultado, assume o risco de o produzir.  Que estranho isso... Querer não querendo... Fazer sabendo que pode incorrer num risco de perder algo muito maior, sonhos construídos, histórias bem vividas, planos, sintonia ... Acho um ato de coragem ou talvez de libertação... Coragem porque há de se desprender do todo por um instante que pode durar todo sempre, libertação porque talvez aquilo seja exatamente o que se queria fazer, o meio foi forjado para simular o tal do dolo eventual. Os nossos quereres são tão próprios, tão nossos e às vezes tão dissimulados que enganam até a nós mesmos. Escolhas que vão, escolhas que ficam , escolhas que doem e embriagam o sono do amor que nunca mais vai acordar! 26/05/2016 Lady Dan 


quarta-feira, 18 de maio de 2016

Bday Mamys e eu!

Peço a Deus um mundo cheio de paz 
Peço a Deus que alcance os seus ideais 
Peço a Deus que a inveja jamais 
Peço a Deus pra sermos todos iguais

Peço a Deus pra te livrar da maldade 
Peço a Deus que me dê felicidade 
Peço a Deus que se propague a bondade 
Peço a Deus amor e prosperidade

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Um dia...

É isto, nada além: um dia as pessoas morrem na gente. Pode ser um amigo que parece não se importar mais ou então aquele que telefona só quando quer ajuda, um amor que gastou todas as chances que tinha e nem toda dedicação do mundo comoveu, um primo de longe, qualquer um. Pode ser a criança que um dia morou dentro da gente, o sujeito que viajou pra longe sem dar adeus ou dizer que ia ou o visitante que chegou e nem ao menos um oi. Um dia as pessoas morrem na gente. Pode ser um dia qualquer, como hoje ou ontem ou a terça passada, um dia de agosto ou no meio do carnaval, um dia de formatura ou até no ano novo, um dia de vento sul ou calor dos infernos, de vestido curto ou jeans surrado, de boca nervosa ou falta de apetite, de cabelo desgrenhado ou os cachos no lugar. Um dia as pessoas simplesmente morrem na gente, e a gente esquece as tardes divertidas que passou no boteco, a esperança que alimenta quando ainda não viveu muito, a promessa de nunca esquecer; a gente esquece que um dia quis ficar junto pra sempre, que jurou um monte de coisas, que registrou em fotografias uma penca de momentos bonitos, que acreditou em tudo ou, exatamente como o Chico ensinou naquela canção, que ajeitou o nosso caminho pra encostar no caminho do outro. A gente faz força pra esquecer, porque sabe que precisa. A gente faz força pra esquecer, porque sabe que precisa. É isto, nada além: um dia as pessoas morrem na gente, embora continuem vivinhas da silva.